sábado, 9 de outubro de 2010


Mais curiosidades sobre Roma

 
Origem de Roma : explicação mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.

Origens de Roma: explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveu na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastorais. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).

Um dos principais livros sobre Roma
 Roma Antiga - Coleção O Cotidiano da História
   Autor: Feijo, Martin Cezar
   Editora: Ática

Moda Romana

Moda de Roma inserida nos dias de hoje :)

Muitas pessoas pensam que os romanos só usavam togas ou pior pensavam que eles só usavam “lençóis enrolados sobre o corpo”, mas isso é um tipo mito, na verdade a moda La tinha sim as togas e stola, elas foram as principais peças da moda, mas outros importantes elementos substituíram a toga em Roma. Um deles é a Túnica.

Piada sobre Roma Joãozinho estava fazendo a maior bagunça na classe e a professora de história resolve lhe aplicar uma reprimenda.
- Joãozinho, levante-se! Chamada oral!
Apavorado, ele levantou-se com as pernas tremendo.
- Quem foi que colocou fogo em Roma?
- Não fui eu, professora!
A professora ficou muito invocada e deu-lhe um zero.
No dia seguinte, a mãe dele aparece na porta da escola para tirar satisfação.
- Eu queria saber - perguntou para a professora. - por que a senhora deu zero para o meu menino?
- É que eu perguntei para ele quem pôs fogo em Roma e ele me disse que não era ele! E a mãe:
- Olha, dona! O meu menino pode ser meio malcriado, mas não tem mania de mentir! Se ele diz que não foi ele é porque não foi mesmo!

Esperamos que gostem dessa postagem também :)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010


                                  O  IMPÉRIO ROMANO
                               




   Otávio tornou-se o primeiro Imperador, governando de 27 a.C. a 14 d.C. Suas primeiras medidas tinham por finalidade reestruturar a administração do novo Estado Imperial: restringiu as funções do Senado; criou uma nova ordem administrativa (as prefeituras); melhorou as formas de cobranças de impostos; instituiu a guarda pretoriana com a função de garantir a proteção do imperador.

    Na economia, Otávio incentivou a produção e protegeu as rotas comerciais. Empreendeu a construção de várias obras públicas, o que gerou muitos empregos aos plebeus.

   Para ganhar popularidade, Otávio adotou a política do “pão e circo”.

 
Império Romano - Local
  A paz, a prosperidade e as realizações artísticas marcaram o governo de Otávio Augusto. O século I, em que transcorreu seu governo, ficou conhecido como “a pax romana”.

Após o governo de Otávio, o Império Romano foi governado por várias dinastias:

1. Dinastia Júlio-Claudiana (do ano 14 aos 68).

2. Dinastia dos Flávios (do ano 69 ao 96).

3. Dinastia do Antoninos (do ano 96 ao 192).

4. Dinastia dos Severos (do ano 193 ao 235).

Crise e Decadência do Império
O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do escravismo, iniciada nos reinados dos últimos Antoninos. A prosperidade romana estava alicerçada na agropecuária e, nessa época, ocorreu uma decadência na produção de técnicas agrícolas, sobretudo na Itália. Somou-se a isso a interrupção da expansão romana no Ocidente, que levou à falta de mão-de-obra escrava, barateando, assim, o trabalho livre e assalariado. Os proprietários passaram a arrendar suas terras aos colonos, instituindo o “sistema de colonato” (a permanência do camponês na terra).

Desses fatores, resultou a diminuição da arrecadação de tributos, levando o Estado a dificuldades de manter a máquina administrativa, principalmente o exército, o que culminou com as invasões bárbaras.

O Dominato

O Dominato era uma monarquia despótica e militar, semelhante ao helenístico, ou seja, o poder do governante tinha uma fundamentação religiosa. O nome dessa instituição derivou de dominus (senhor), que foi como passaram a se intitular os imperadores a partir de Diocleciano.

No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia. Para melhorar a defesa das fronteiras, principalmente com a pressão dos bárbaros, o Império foi dividido em quatro partes, cada uma delas com governo próprio. Na economia, Diocleciano tentou reduzir a inflação, por meio do Edito Máximo que consistia na fixação dos preços máximos para os produtos comercializados e um limite de ganhos sobre a jornada de trabalhos.

Em 313, Constantino assumiu o poder e restabeleceu a unidade imperial, valorizando a idéia de que a base do Império estava fundada nas províncias do Oriente. Estabeleceu, em 330, a capital do Império Romano na antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome de Constantinopla. Além disso, instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a religião cristã, transformando-a na mais importante de Roma. Ainda no século IV, os bárbaros iniciaram as invasões em busca de terras férteis. Em 378, os visigodos investiram contra o Império Romano, vencendo-o na batalha de Adrianópolis.

Teodósio foi o último imperador uno, instituindo o Edito de Tessalônica, em 330, pelo qual a religião cristã tornava-se oficial do Império.

Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império foi divido em Ocidente, governado por Honório, e Oriente, governado por Arcádio – ambos filhos do Imperador.

O Império Romano decaiu em 476, invadido pelos hunos.

O Cristianismo

O surgimento e expansão do cristianismo estiveram ligados diretamente ao Império Romano. A princípio, os romanos tinham uma religião politeísta dividida entre doméstica e oficial. Na doméstica, as famílias consideravam seus antepassados protetores e os cultuavam. Todas as casas possuíam um altar onde eram realizados os cultos.

Os romanos cultuavam diversas divindades herdadas dos gregos como Júpiter, Vênus, Diana, Baco, Minerva, Netuno e outros.

O cristianismo surgiu na Palestina, uma província romana e, progressivamente, difundiu-se por todo o Império Romano. É uma religião monoteísta, messiânica e profética. Jesus Cristo ensinou o amor a um único Deus, ao próximo, assim como pregou a humildade e a fraternidade.

Os princípios do cristianismo são: a crença na Trindade, crença em anjos, no juízo final, na ressurreição da carne e na vida eterna. A Boa Nova dos cristãos foi pregada pelos apóstolos, no Oriente, e chegou até Roma, posterior a morte de Cristo.

Inicialmente, essa religião foi muito perseguida pelo Estado romano. Mas, após sua oficialização por Teodósio, constituiu-se como a religião universal e a mais importante do Ocidente.

Cultura

A cultura romana foi influenciada pela cultura grega. Após sua expansão pelo Mediterrâneo Oriental, essa influência intensificou-se, na medida em que os romanos entraram em contato direto com a cultura helenística.

O Direito romano foi um dos aspectos mais importantes que os romanos deixaram para outros povos. Ele surgiu como resultado de um processo histórico lento, fruto de lutas sociais distintas entre patrícios e plebeus.

A igualdade civil conseguida entre as duas camadas sociais possibilitou o aprimoramento do jus civili romana. Por outro lado, a conquista de outros povos exigiu um tratamento especial para os mesmos, originando o jus gentium. É de suma importância a introdução dos princípios de um direito natural, como por exemplo, o direito à vida.

Na literatura, destaque para Cícero, orador; os poetas Horácio, Ovídio e Virgílio; e como historiador, Tito Lívio, autor de História de Roma.

A Arquitetura foi à arte mais desenvolvida, marcada pela grandiosidade de suas construções: muralhas, estradas, teatros, anfiteatros, templos, aquedutos, termas e outros.


Conclusão:
Guerra Romana
Lenda da Fundação de Roma:
 A lenda de Rômulo e Remo 
Formação da sociedade romana
- Patrícios
- Plebeus
- Escravos 
A Expansão romana e as conquistas 
-Poder do exército romano: força, organização e disciplina
-Saques, respeito à cultura dos dominados e cobrança de impostos.
  Cultura Romana
-influência grega: vestuário, alimentação e cultura
-Religião politeísta (mesmos deuses dos gregos) 
Gregos                  Romanos
Poseidon                Netuno
Afrodite                 Vênus
Deméter                 Ceres
Hades                    Vulcano
 O Império Romano

 
Imperador
 O poder total: título de Augusto = “Preferido dos deuses”
-Otávio Augusto: período de grandes conquistas
- “ Pão e circo”: diversão e comida para evitar conflitos 
Fim do Império: Invasão dos Bárbaros (476 dC)
- Enfraquecimento do Império: rebeliões, falta de dinheiro
- Destruição de cidades romanas e invasões bárbaras




     Queria ter posto um video que vi, mas não consegui, porém mesmo assim aqui indico o tal :            http://www.youtube.com/watch?v=y6wMkUZQfN8&list=QL&feature=BF

      
Esperamos que gostem do Blog!

 

                                   O  IMPÉRIO ROMANO

          
O texto a seguir fala sobre os principais acontecimentos, fatos, etc., e o que foi o Império Romano.

Otávio tornou-se o primeiro Imperador, governando de 27 a.C. a 14 d.C. Suas primeiras medidas tinham por finalidade reestruturar a administração do novo Estado Imperial: restringiu as funções do Senado; criou uma nova ordem administrativa (as prefeituras); melhorou as formas de cobranças de impostos; instituiu a guarda pretoriana com a função de garantir a proteção do imperador.

Na economia, Otávio incentivou a produção e protegeu as rotas comerciais. Empreendeu a construção de várias obras públicas, o que gerou muitos empregos aos plebeus.

Para ganhar popularidade, Otávio adotou a política do “pão e circo”.

A paz, a prosperidade e as realizações artísticas marcaram o governo de Otávio Augusto. O século I, em que transcorreu seu governo, ficou conhecido como “a pax romana”.

Após o governo de Otávio, o Império Romano foi governado por várias dinastias:

1. Dinastia Júlio-Claudiana (do ano 14 aos 68).

2. Dinastia dos Flávios (do ano 69 ao 96).

3. Dinastia do Antoninos (do ano 96 ao 192).

4. Dinastia dos Severos (do ano 193 ao 235).

Crise e Decadência do Império
O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do escravismo, iniciada nos reinados dos últimos Antoninos. A prosperidade romana estava alicerçada na agropecuária e, nessa época, ocorreu uma decadência na produção de técnicas agrícolas, sobretudo na Itália. Somou-se a isso a interrupção da expansão romana no Ocidente, que levou à falta de mão-de-obra escrava, barateando, assim, o trabalho livre e assalariado. Os proprietários passaram a arrendar suas terras aos colonos, instituindo o “sistema de colonato” (a permanência do camponês na terra).

Desses fatores, resultou a diminuição da arrecadação de tributos, levando o Estado a dificuldades de manter a máquina administrativa, principalmente o exército, o que culminou com as invasões bárbaras.

O Dominato

O Dominato era uma monarquia despótica e militar, semelhante ao helenístico, ou seja, o poder do governante tinha uma fundamentação religiosa. O nome dessa instituição derivou de dominus (senhor), que foi como passaram a se intitular os imperadores a partir de Diocleciano.

No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia. Para melhorar a defesa das fronteiras, principalmente com a pressão dos bárbaros, o Império foi dividido em quatro partes, cada uma delas com governo próprio. Na economia, Diocleciano tentou reduzir a inflação, por meio do Edito Máximo que consistia na fixação dos preços máximos para os produtos comercializados e um limite de ganhos sobre a jornada de trabalhos.

Em 313, Constantino assumiu o poder e restabeleceu a unidade imperial, valorizando a idéia de que a base do Império estava fundada nas províncias do Oriente. Estabeleceu, em 330, a capital do Império Romano na antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome de Constantinopla. Além disso, instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a religião cristã, transformando-a na mais importante de Roma. Ainda no século IV, os bárbaros iniciaram as invasões em busca de terras férteis. Em 378, os visigodos investiram contra o Império Romano, vencendo-o na batalha de Adrianópolis.

Teodósio foi o último imperador uno, instituindo o Edito de Tessalônica, em 330, pelo qual a religião cristã tornava-se oficial do Império.

Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império foi divido em Ocidente, governado por Honório, e Oriente, governado por Arcádio – ambos filhos do Imperador.

O Império Romano decaiu em 476, invadido pelos hunos.

O Cristianismo

O surgimento e expansão do cristianismo estiveram ligados diretamente ao Império Romano. A princípio, os romanos tinham uma religião politeísta dividida entre doméstica e oficial. Na doméstica, as famílias consideravam seus antepassados protetores e os cultuavam. Todas as casas possuíam um altar onde eram realizados os cultos.

Os romanos cultuavam diversas divindades herdadas dos gregos como Júpiter, Vênus, Diana, Baco, Minerva, Netuno e outros.

O cristianismo surgiu na Palestina, uma província romana e, progressivamente, difundiu-se por todo o Império Romano. É uma religião monoteísta, messiânica e profética. Jesus Cristo ensinou o amor a um único Deus, ao próximo, assim como pregou a humildade e a fraternidade.

Os princípios do cristianismo são: a crença na Trindade, crença em anjos, no juízo final, na ressurreição da carne e na vida eterna. A Boa Nova dos cristãos foi pregada pelos apóstolos, no Oriente, e chegou até Roma, posterior a morte de Cristo.

Inicialmente, essa religião foi muito perseguida pelo Estado romano. Mas, após sua oficialização por Teodósio, constituiu-se como a religião universal e a mais importante do Ocidente.

Cultura

A cultura romana foi influenciada pela cultura grega. Após sua expansão pelo Mediterrâneo Oriental, essa influência intensificou-se, na medida em que os romanos entraram em contato direto com a cultura helenística.

O Direito romano foi um dos aspectos mais importantes que os romanos deixaram para outros povos. Ele surgiu como resultado de um processo histórico lento, fruto de lutas sociais distintas entre patrícios e plebeus.

A igualdade civil conseguida entre as duas camadas sociais possibilitou o aprimoramento do jus civili romana. Por outro lado, a conquista de outros povos exigiu um tratamento especial para os mesmos, originando o jus gentium. É de suma importância a introdução dos princípios de um direito natural, como por exemplo, o direito à vida.

Na literatura, destaque para Cícero, orador; os poetas Horácio, Ovídio e Virgílio; e como historiador, Tito Lívio, autor de História de Roma.

A Arquitetura foi à arte mais desenvolvida, marcada pela grandiosidade de suas construções: muralhas, estradas, teatros, anfiteatros, templos, aquedutos, termas e outros.


Conclusão:
Lenda da Fundação de Roma:
 A lenda de Rômulo e Remo 
Formação da sociedade romana
- Patrícios
- Plebeus
- Escravos 
A Expansão romana e as conquistas 
-Poder do exército romano: força, organização e disciplina
-Saques, respeito à cultura dos dominados e cobrança de impostos.
  Cultura Romana
-influência grega: vestuário, alimentação e cultura
-Religião politeísta (mesmos deuses dos gregos) 
Gregos                  Romanos
Poseidon                Netuno
Afrodite                 Vênus
Deméter                 Ceres
Hades                    Vulcano
 O Império Romano

 
Imperador
 O poder total: título de Augusto = “Preferido dos deuses”
-Otávio Augusto: período de grandes conquistas
- “ Pão e circo”: diversão e comida para evitar conflitos 
Fim do Império: Invasão dos Bárbaros (476 dC)
- Enfraquecimento do Império: rebeliões, falta de dinheiro
- Destruição de cidades romanas e invasões bárbaras